sexta-feira, 11 de março de 2011

Hipertensão infantil


Você sabia que criança também tem hipertensão? Pois é, tem sim, e para conhecer melhor como se detecta, quais as causas e consequências da hipertensão infantil visite o site http://www.sbh.org.br Neste site você encontrará para além da informação sobre hipertensão infantil, muitas outras dicas relativas a saúde do bebé.

10 coisas que você precisa saber sobre a hipertensão

1.A hipertensão arterial pode ser de dois tipos: hipertensão secundária – quando é causada por outra doença, como um problema renal; e hipertensão essencial, a qual não tem causa definida. Ambas as formas da doença podem acometer idosos, adultos, jovens e crianças.

2.Todos devem ter a sua pressão aferida regularmente, inclusive as crianças, durante as consultas ao pediatra.

3.Enquanto no adulto saudável, a pressão ótima é abaixo de 120/80mmHg (12 por 8), na faixa etária até os 18 anos esse dado não é arbitrário. Os níveis que configuram a hipertensão são avaliados pelo médico levando-se em conta idade, sexo e estatura.

4.Entre as crianças e adolescentes, a hipertensão essencial está geralmente associada ao estilo de vida – sedentarismo e má-alimentação, principalmente o sobrepeso e a obesidade.

5.A hipertensão essencial raramente apresenta sintomas, só podendo ser diagnosticada por meio da medida da pressão.

6.O estilo de vida das crianças e adolescentes geralmente está associado aos hábitos dos pais. É importante que estes dêem o exemplo desde cedo.

7.Em grande parte dos casos, a hipertensão do adulto começa na infância. Nessa fase, mesmo a forma leve da doença é capaz de provocar alterações danosas ao organismo, como o aumento do coração e seu mau funcionamento, problemas nos rins e alterações nos vasos sangüíneos dos olhos. As alterações podem trazer complicações graves na idade adulta.

8.Os cuidados começam na gestação. Pesquisas relacionam a nutrição da gestante, o desenvolvimento fetal e a dieta do lactente com o surgimento de doenças cardiovasculares e renais no futuro.

9.O leite materno é considerado a dieta ideal para o lactente até seis meses de idade. O aleitamento artificial pode produzir ganho de peso excessivo e contribuir para o surgimento de obesidade infantil.

10.Na maioria dos casos, é possível tratar a hipertensão essencial em crianças e adolescentes sem medicamentos. O tratamento é feito com alterações na dieta – que deverá incluir frutas, verduras e pouco sal, e com um programa adequado de actividade fisica.



MONTE A LANCHEIRA PERFEITA PARA O SEU FILHO

Na volta às aulas, o recreio começa em casa

A ajuda dos pais no preparo da lancheira estimula a alimentação saudável nas escolas

Com o início do ano letivo, vem a preocupação dos pais com a alimentação da garotada durante o período de aulas. Como muitas cantinas escolares não têm cardápio apropriado para uma refeição saudável, a solução está nos lanches levados de casa.

Muitas vezes as crianças resistem em levar o lanche de casa porque a maioria dos amiguinhos come na lanchonete da escola. Nesse caso, os pais podem aproveitar o momento de preparar a lancheira e explicar para os filhos a necessidade de se alimentar bem, sem com isso banir os lanches mais calóricos: basta estabelecer um acordo com os filhos e reservar um dia da semana para a cantina, por exemplo.

Os pais devem ficar atentos ao que as crianças andam comendo na escola, pois é um hábito compartilharem os lanches. Mesmo que estejam levando alimentos saudáveis de casa, podem estar consumindo guloseimas compartilhadas com outros amigos. Uma sugestão é debater o assunto no conselho de pais ou criar uma consciência de consumo, estipulando apenas um dia em que as guloseimas sejam permitidas.

"Quando os filhos são adolescentes e a cantina é quase inevitável, o melhor é orientá-los a escolher os salgados assados (menos gordurosos que os fritos), um suco (em lata ou caixinha) e um iogurte ou vitamina (que são boas fontes de cálcio, nutriente importante nessa a idade). Mesmo se alimentando na cantina os lanches podem ser mais leves e nutritivos, é uma questão de escolha por parte dos adolescentes.
O ideal é conscientizar as crianças, desde cedo, sobre a importância de se equilibrar diferentes nutrientes na mesma refeição e ao longo da semana.


SUGESTÕES

segunda-feira

1 caixinha de vitamina

1 bisnaguinha com requeijão

1 maçã

terça-feira

1 caixinha de suco concentrado

1 sanduíche (2 fatias de pão de forma) com queijo branco

1 pêra

quarta-feira

1 garrafinha de leite fermentado

1 minibolo

1 goiaba

quinta-feira

1 caixinha de suco concentrado

3 bolachas sem recheio

1 queijo processado

sexta-feira

1 caixinha de achocolatado

1 bisnaguinha com peito de peru

1 ameixa vermelha

Obs.: os lanches devem ser acondicionados em recipientes verdadeiramente térmicos.

Dica: Convença a escola do seu filho a ter espaços refrigerados (geladeiras) para acondicionarem os lanches trazidos de casa até o momento do intervalo para o recreio.

Anvisa quer banir drogas para emagrecimento



O reinado dos remédios emagrecedores está por um fio. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) quer banir a comercialização de todas as drogas usadas para emagrecer que atuam no sistema nervoso central: a sibutramina e os derivados de anfetamina (femproporex, dietilpropiona e mazindol). A única droga para o tratamento da obesidade cuja venda deverá continuar liberada é o orlistate (Xenical), que atua diretamente no intestino, reduzindo em cerca de 30% a absorção de gordura.

Desde o ano passado, a Anvisa vem impondo novas regras que endureceram os critérios de venda da sibutramina. Estudos indicam que o consumo dessa substância aumenta o risco de problemas cardíacos. Ela deixou de ser vendida como medicamento comum e passou a integrar a categoria dos anorexígenos, remédios que exigem receita especial.

A proposta de proibir os emagrecedores foi anunciada a especialistas e entidades médicas da área na semana passada e será publicada nesta quarta-feira no site da agência, junto com um parecer técnico. Para médicos endocrinologistas que atuam no combate à obesidade, a medida é radical demais e vai deixar os pacientes sem opção de tratamento, já que o controle da fome e da saciedade ocorre no cérebro.

"Quase metade da população brasileira tem sobrepeso. Muitos pacientes não conseguem perder peso com o tratamento clínico convencional, que inclui dieta e exercícios físicos. Como vamos controlar a obesidade desses pacientes sem mexer no cérebro?", diz o endocrinologista Márcio Mancini, chefe do departamento de obesidade do Hospital das Clínicas (HC) de São Paulo.

Estudo - Os benefícios dos remédios não superam os riscos. Esse é o principal argumento que a Anvisa pretende usar na próxima semana, durante audiência pública, para convencer a classe médica de que é melhor proibir de vez o uso de medicamentos usados para emagrecer. Segundo Dirceu Barbano, diretor da agência, o assunto vem sendo discutido desde o ano passado, quando a União Europeia baniu a sibutramina. "Quase nenhum outro país tem sibutramina. As anfetaminas também estão diminuindo. E não há notícia de que isso piorou ou atrapalhou o tratamento da obesidade." Em 2009, foram vendidas no país 67.500 toneladas de sibutramina.

Segundo Barbano, a Anvisa fez um levantamento interno e concluiu que, por mais que o medicamento seja controlado e indicado apenas para pacientes com determinados perfis, não há evidências suficientes que demonstrem que a perda de peso supera os riscos cardíacos. "A nossa proposta, sustentada por uma extensa pesquisa, é de retirada imediata desses produtos do mercado. A não ser que consigam nos demonstrar com dados consistentes que estamos errados e esses remédios são bons e seguros", diz.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Porém há endocrinologistas que são contra esta proposta de vetar venda de remédios para emagrecer. Como mostra esta entrevista (link) com Cintia Cercato, endocrinologista e médica do Grupo de Obesidade do Hospital das Clínicas da USP.


Fonte: Agência Estado / CBN - Jornal da CBN - rádio globo / alterações SaudemForma