A palavra de ordem antes era a crise econômica que toma de conta dos países causando desemprego, medo e recessão. Agora os noticiários se voltam para Gripe Mundial e o medo agora é de morte e de pandemia. Mas antes de tudo é preciso buscar a informação correta e onde procurar ajudar médica. E pensando no telespectador do Bem Viver hoje a apresentadora Gardênia Cavalcanti recebe no estúdio a Diretora Geral da Vigilância de Epidemiologia e Ambiental da Secretaria Estadual de Saúde, Rosilene Hans, para falar sobre a Gripe Mundial e tirar todas as dúvidas relacionadas a esse assunto.
Por isso, não deixe de assistir o Bem Viver desta quarta-feira (6) logo mais as 13:35h na TV Clube Pe Canal 9.E se preferir acompanhe o programa pela internet: www.tvclubepe.com.br
No Brasil, ainda não foi confirmado nenhum caso da doença, mas diversos profissionais estão sendo treinados para agir se houver confirmação ou suspeita da doença.
Nesta terça-feira (5), a Secretaria Estadual de Saúde, junto com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC) realizaram um treinamento sobre a nova gripe. Estiveram reunidos diretores médicos e coordenadores de enfermagem de grandes hospitais do Estado, profissionais do núcleo de epidemiologia dos hospitais particulares e públicos, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa).
O paciente precisar ser monitorado, ele tem que ter vindo de algum país que teve o caso nos últimos dez dias e apresentar sintomas da gripe, como febre e tosse. Se for o caso, a pessoa deve procurar uma unidade de saúde no seu município, e os profissionais vão encaminhar para um centro especializado.
Para o tratamento em Pernambuco, o hospital de referência é o Oswaldo Cruz, que fica em Santo Amaro.
O governo registrou nesta terça-feira (5) mais três casos suspeitos de gripe A (H1N1) no Brasil, conhecida como gripe suína. De 25 casos registrados nessa segunda-feira (4), o número aumentou para 28, presentes em dez Estados e no Distrito Federal, segundo boletim divulgado nesta terça-feira (5) pelo Ministério da Saúde. Outros 28 casos estão em monitoramento em 20 Estados e 73 foram descartados.
Os casos suspeitos estão em São Paulo (12), Minas Gerais (3), Distrito Federal (2), Rio de Janeiro (2), Santa Catarina (2), Tocantins (2), Goiás (1), Mato Grosso do Sul (1), Paraíba (1), Pernambuco (1) e Rondônia (1). A nota do ministério esclarece que desde sexta-feira o Gabinete Permanente de Emergências alterou a definição de "caso suspeito" e "em monitoramento" da gripe suína para ampliar a vigilância da circulação do vírus.
Pelas novas regras, passaram a ser consideradas suspeitas de ter a doença pessoas provenientes de países com confirmação de casos que apresentem os sintomas da enfermidade ou que tenham tido contato próximo com pessoas infectadas. Estão em monitoramento pessoas que estiverem com sintomas compatíveis com o quadro suspeito da doença e que sejam provenientes de países não afetados.
OMS eleva para 30 total de mortes por gripe A(h1n1)
A Organização Mundial de Saúde (OMS) informou que subiu para 30 o número de mortes confirmadas por gripe A(H1N1) conhecida como gripe suína. O órgão também aumentou o total de casos registrados de influenza A H1N1 para 1.490. A OMS mudou na semana passada a denominação da doença de gripe suína para influenza A H1N1. "Eu acredito que esses números irão aumentar", disse Keiji Fukuda, diretor-geral assistente da OMS e diretor-geral adjunto para Segurança de Saúde e Meio Ambiente, durante uma coletiva de imprensa.
Mais cedo nesta terça-feira (5) , a OMS havia informado a existência de 1.124 casos de gripe suína, com 26 mortes. Os óbitos foram confirmados no México e nos Estados Unidos. Os seguintes países apresentaram casos confirmados, sem nenhuma morte pela doença: Áustria, Canadá, Hong Kong, Costa Rica, Colômbia, Dinamarca, El Salvador, França, Alemanha, Irlanda, Israel, Itália, Holanda, Nova Zelândia, Portugal, Coreia do Sul, Espanha, Suíça e Reino Unido. As informações são da Dow Jones.
Fonte: AE
Entenda a gripe suína
O que é a gripe suína?
Trata-se de uma doença respiratória que começa em criadores de porcos. Um vírus gripal do tipo A que pode se propagar rapidamente. Tem uma letalidade maior.
É transmissível ao ser humano?
Sim, começando, em geral, por pessoas que estejam em contatos com os porcos.
Quais os sintomas em pessoas ?
Febres altas e repentinas, tosse, dor de cabeça intensa, dor muscular e nas articulações, irritação nos olhos e narinas.
Trata-se de um novo tipo de gripe suína?
Assim como no ser humando, os vírus da gripe sofrem mutação contínua no porco, um animal que possui, nas vias respiratórias, receptores sensíveis aos humanos e aviários. Os porcos tonam-se, então, "crisóis" que favorecem o aparecimento de novos vírus gripais, através de combinações genéticas, em caso de contaminações simultâneas. Esses tipos de vírus híbridos podem provocar o aparecimento de um novo vírus da gripe, tão virulento como o da gripe aviária e tão transmissível como o da gripe humana. Esse tipo de vírus que o sistema imunológico humano desconhece poderia ter as características necessárias para desencadear uma pandemia de gripe.
A infecção pode ser tratada ?
Dados iniciais sugerem que os dois antivirais destinados à luta contra a gripe, o Tamiflu e o Relenza, são eficazes contra o novo vírus se forem tomados logo após o aparecimento dos primeiros sintomas.
A vacina contra a gripe estacionária humana evita a gripe suína?
Não, mas os infectologistas dizem que as pessoas devem se vacinar, porque a imunização diminui bastante a preocupação de quem possa vir a ficar gripado. Outra vantagem é a diminuição da circulação do vírus selvagem - da gripe comum -, que pode sofrer uma nova mutação e mudar o perfil da doença.
Fontes: Agência France Presse/Folhapress