quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Efeito ioiô nunca mais!

Muito em breve estarei entrevistando o Dr: Tércio Rocha,hoje, um dos grandes nomes do Rio de Janeiro. Meninas, fiquei louca quando encontrei uma grande amiga, e ela linda, mais magra, e feliz. Cuidada pelo dr Dr. Tércio Rocha, ele é  endocrinologista, pós-graduado em medicina estética em Paris, Consultor Internacional de Estética do Royal Academy of Aesthetic Medicine, membro da Sociedade Francesa de Medicina Estética e Mesoterapia, membro da Sociedade Brasileira de Medicina Estética e Mesoterapia e da Sociedade Brasileira de Laser.
Aqui , em nosso espaço, até o dia que estarei mostrando no programa, colocaremos alguns artigos do médico.


Você sobre com efeito ioiô?
Então isso interessa a você:



Quer fazer parte do seleto grupo de novos magros? Sim, eles existem e você esta convidada a entrar no clube. Uma das maiores pesquisas já feita sobre manutenção do peso, realizada em maio deste ano pela revista norte-americana Consumer Reports - considerada uma espécie de bíblia dos consumidores - revelou que adotar a estratégia alimentar certa para emagrecer funciona mais do que seguir dietas restritivas ou usar medicamentos. O estudo (que excluiu pessoas que sofriam de distúrbios alimentares) pesquisou um universo de 32213 leitores às voltas com a balança. Confirmando a tese de que o difícil mesmo é não voltar a engordar, apenas 8 mil pessoas perderam pelo menos 10% de peso e o mantiveram por um ano. Desse total, 4 mil não voltaram a engordar durante cinco anos.



Qual o truque desse sortudo grupo de novos magros? Simples. Descobriram um jeito próprio de perder peso - o que demonstra que os regimes mais eficientes levam em conta as necessidades e as preferências de cada um. É claro que esse time de ex-gordinhos não escapou a certas restrições, mas também não passou fome. Eles passaram a:



1.Diminuir as porções.

2.Mexer o corpo.

3.Controlar a ingestão de açúcar.

4.Consumir boa quantidade de proteínas.

5.Evitar frituras e carnes gordurosas.

6.Ingerir pequenas quantidades de gordura saudável.

7.Comer porções generosas de alimentos com alto teor de água (como frutas e vegetais).

8.Incluir mais grãos e legumes nas refeições.

Viu como não é nada impossível de seguir? Veja agora o que pode estar atrapalhando seu processo de se manter magra e descubra como se livrar de vez de efeito sanfona.



Causa nº 1:

você nasceu assim.

A boa notícia:

não tem que viver assim.



Bom seria se todas nós pudéssemos comer a vontade sem o perigo de ganhar um único grama, não é verdade? Se esse não é o seu caso, nada de ficar de braços cruzados achando que ser gorda á seu destino, determinado pela herança genética.



Você já sabe que:



1.A obesidade pode ser prevenida ou administrada, combinando dieta e atividade física.

2.A quantidade e a localização de gordura acumulada dependem - e muito - do estilo de vida e do metabolismo.

A conclusão, matemática, é uma só: se o número de calorias ingeridas num dia for igual ao de calorias gastas, você não vai engordar, mesmo que venha de uma família de obesos. "O ganho de peso costuma resultar da incapacidade de regular as calorias ingeridas, ou seja, em adaptar a alimentação aos gastos energéticos", explica o médico Gary Egger, do Centro de Pesquisa e Promoção à Saúde de Sydney (Austrália), no IX Congresso Internacional de Obesidade.



Para descobrir quantas calorias você pode consumir por dia, faça o seguinte cálculo: se tem de 18 a 30 anos, 14,7 x seu peso (quilos) + 496 = número de calorias que pode ingerir para emagrecer ou o valor acima mais 30% para manter o peso.



Se você tem acima de 30: 8,7 x seu peso (quilos) + 829 para emagrecer ou o valor aciam mais 30% para manter o peso.



Causa nº 2:

você é viciada em doces.



A boa notícia:





conhecendo-se melhor, fica fácil se controlar.



Para o endocrinologista Tércio Rocha, o principal problema de quem não consegue parar o ponteiro da balança está em achar que o tratamento contra a gordura um dia chegará ao fim. "A obesidade é uma doença que pode ser tratada, mas não tem cura", explica. Ele defende que o trigo (ingrediente básico de pães, biscoitos e salgadinhos) e a feniletilamina (uma espécie de anfetamina natural, presente no chocolate) causam - pasme - dependência química. "Trinta e cinco por cento das pessoas que estão acima do peso não comem por estar com fome, mas porque sofrem dessa dependência que leva à compulsão alimentar", diz. Segundo Tércio, quando a gente não sabe que é vítima desse problema, vira turista de consultório: aquele tipo que acha que dieta tem data certa para terminar e, em busca do emagrecimento definitivo, vive trocando de médico.



Mas como escapar dessa armadilha? É uma questão de autocontrole, defende o especialista em obesidade James O. Hill. "As pessoas se guiam pelas sensações de fome e saciedade que o corpo transmite", explica. "No entanto, não são esses sinais que levam a comer mais ou menos, mas a forma pela qual os interpretamos. Muitas vezes, o stress, a ansiedade, o cansaço e outros sentimentos podem ser confundidos com fome. Para chegar ao autocontrole, você precisa se conhecer melhor", diz James, especialista da Universidade do Colorado (EUA), que participou do IX Congresso Internacional de Obesidade, em São Paulo (SP).



Quando nascemos, nosso corpo já sabe equilibrar os dois pratos da balança - o das calorias ingeridas e o das gastas. O importante é reaprender esse mecanismo e entender, de uma vez por todas, que comer além do necessário e levar uma vida sedentária vai acarretar aumento de peso.



Causa nº 3:

você vive fazendo dietas radicais.



A boa notícia:

o emagrecimento lento é mais fácil de manter.



Perder 3 quilos numa semana não significa exterminar são as gorduras: apenas 1 quilo corresponde a tecido adiposo. Os outros 2 quilos referem-se à perda de água, vitaminas, tecido ósseo e massa muscular.



"Os músculos precisam de calorias para se manter", explica a endocrinologista Patrícia Holanda. "Mesmo em repouso, continuam a gastar energia". Quando há redução da massa muscular, necessitamos de menor quantidade de calorias. E, durante a dieta, o organismo consome menos combustível do que o habitual,só que ele foi programado para reagir a períodos de fome. Encarando a falta de alimento como um perigo, o metabolismo aciona um mecanismo de defesa, tornando-se mias lento. Assim, o corpo passa a precisar de menos calorias. No entanto, basta retomar os hábitos alimentares habituais (e isso costuma acontecer após um período de jejum prolongado) para recuperar rapidamente o peso perdido.



É bom lembra que a variação de peso é uma das conseqüências mais perigosas das dietas e pior do que a própria obesidade, porque pode levar a problemas cardiovasculares e a um distúrbio chamado resistência metabólica, que torna cada vez mais difícil emagrecer. Outro fator revelado no IX Congresso Internacional de Obesidade, explica o aumento de peso: a leptina, um hormônio que regula a saciedade, age mais como defesa do organismo do que na redução da gordura corpórea."Os pacientes que passaram por uma dieta rigorosa tiveram uma queda de leptina abaixo do limite", relatou o endocrinologista americano Rudolph L. Leibel. "Para suprir a deficiência, o corpo aumenta os níveis desse hormônio. Resultado: a fome aumenta". Emagrecer e se manter magra é um processo lento, que passa, necessariamente, pela reeducação alimentar. "Fazer dieta imaginando que um dia vai poder comer à vontade é o mesmo que depositar 10 mil dólares no banco e achar que pode gastar à vontade porque o dinheiro nunca vai acabar", lembra Tércio Rocha. Renunciar as tentações engordativas não é fácil. Conquistar as formas dos sonhos (e não perdê-las nunca mais) depende - e muito - de descobrir o seu ponto de equilíbrio.



Mexer o corpo é fundamental:

Não importa que tipo de ginástica que você vai escolher. Mas tem que fazer.Segundo a endocrinologista paulista Patrícia Holanda, a atividade física aumenta o teor de epinefrina, uma espécie de adrenalina que estimula a produção de lípase, a enzima capaz de quebrar as moléculas de gordura. Ele ainda mantém a insulina (hormônio que ajuda a armazenar a gordura) em níveis mais baixos. Tanto isso é verdade que se você comer carboidratos moderadamente até três horas depois do exercício não corre o risco de engordar. Quanto mais exercícios, maior a queima calórica. Segundo o pesquisador Wim Saris, do Centro de Pesquisa Nutricional da Universidade de Maastricht (Holanda), que participou do IX Congresso Internacional de Obesidade, os 30 minutos diários recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) previnem doenças, mas são insuficientes para evitar excesso de peso. "Para isso, é preciso praticar de 45 a 60 minutos de exercícios por dia".



80% das pessoas bem-sucedidas em seus projetos de emagrecimento praticaram atividade física pelo menos três vezes por semana.



74% garantiram que fazer exercícios ajudou a perder peso e mantê-lo.



40% tentaram incorporar exercícios à sua rotina, subindo escadas em vez de pegar o elevador, por exemplo, em vez de praticar ginástica regularmente.



29% acrescentaram musculação ao seu plano de emagrecimento.



Truques antiansiedade:

Para domar o medo do fracasso, siga estes conselhos da psicóloga paulista Valdívia Camargo, especialista em distúrbio alimentar.



Não tenha pressa - Se o seu corpo não estiver do jeito que você sonhou para este verão, faça um plano realista de metas, de curto, médio ou longo prazo, e divulgue-o para a família e os amigos. "O comprometimento é o primeiro passo para o sucesso, porque você acaba se esforçando para cumprir o que planejou", explica a psicóloga.



Anote os resultados positivos, ressaltando o que deu certo.



Aceite as restrições alimentares, mas conceda-se o direito de sair da linha uma vez ou outra. "Ficar muito tempo se privando do que gosta leva a extremos, como acabar com a caixa de bombons em um só dia".



Estes hábitos alimentares dão certo:

Comer carne de peru, frango e outras proteínas magras (aves, clara de ovo e soja). Como o organismo demora mais para absorvê-las, o efeito de saciedade dura mais. Além disso, as proteínas regulam a digestão do carboidrato. Se você comer macarrão acompanhado de carne, engordará menos do que se comer só a massa, mesmo que o prato tenha as mesmas calorias. As proteínas da carne ajudam a reduzir a liberação do açúcar. Limitar a quantidade de carboidratos simples, como os doces, os pães e biscoitos feitos com farinha refinada, que liberam muito açúcar no sangue. "Eles são metabolizados rapidamente e, por isso, você sente fome antes do tempo", explica Bruno Molinari, especialista em medicina esportiva. Além disso, todos os carboidratos se transformam em açúcar. Pra convertê-lo em energia, o corpo libera insulina - então, quanto maior a quantidade de açúcar, maior a de insulina. Em excesso, esse hormônio estoca muita gordura e dificulta o emagrecimento. Dar preferência aos carboidratos bons, representados por alimentos ricos em fibras, como grãos integrais, verduras, legumes e frutas (especialmente os que contêm alto teor de água, para dar saciedade). Evitar carboidratos após as 18 horas, caso você não faça atividade física em seguida. "Como esses nutrientes são rapidamente assimilados, eles se transformam em gordura", diz Molinari.



Abaixo o engorda-e-emagrece!

A nutricionista Maria Izabel Barros, de São Paulo, elaborou um programa alimentar que, seguindo à risca, pode deixá-la magrinha para sempre. Ele consiste em seguir esta tabela, que destaca os tipos de nutrientes e as quantidades que devem ser consumidos em cada refeição.



Porção/dia

•Refeição Café da manhã Almoço Lanche Jantar

•pães e cereais 2 2 1 2

•frutas 1 1 1 1

•leites e derivados 1 0 1 0

•carnes e queijos 1 3 1 2

•vegetais 0 3 0 2

•gorduras (4 porções ao longo do dia)

Reparem que o item queijo não está incluso no grupo de leite e derivados. Isso porque o queijo contém lactose, um carboidrato que, somado aos pães e cereais, por exemplo, aumentaria o índice glicêmico, prejudicando a eficiência da dieta.



O jeito certo de fazer seu prato



PÃES E CEREAIS

•Feijão: ¼ de xícara (chá)

•Pão integral: 1 fatia

•Cereal integral: ½ xícara (chá)

•Cereal: ¾ de xícara (chá)

•Farinhas: ½ xícara (chá)

•Milho: ½ xícara (chá)

•Panqueca: ½ unidade

•Ervilha: ½ xícara (chá)

•Batata cozida: 3 colheres (sopa)

•Arroz branco: ½ xícara (chá)

•Macarrão: ½ xícara (chá)

•Biscoitos sem recheio: 3 unidades

FRUTAS

•Maçã: 1 unidade pequena

•Banana: ½ unidade

•Amora: ¾ de xícara (chá)

•Melão: 2 fatias

•Cereja fresca: 12 unidades

•Uva: 15 unidades

•Suco de laranja: ½ copo

•Laranja: 1 unidade

•Pêssego: 1 unidade média

•Pêra: ½ unidade

•Abacaxi: 1 fatia média

LEITE E DERIVADOS (exceto queijos)

•Coalhada desnatada: 1 xícara (chá)

•Leite desnatado: 1 xícara (chá)

•Leite integral: ¼ de xícara (chá)

•Leite semi-desnatado:1/2 xícara (chá)

•Iogurte com frutas: ½ pote

•Iogurte natural: ½ pote

•Iogurte desnatado:1 pote

•Iogurte light com frutas: 1 pote

CARNES E QUEIJOS

•Carne de boi: ½ bife grande ou 1 bife pequeno ou 3 col.(sopa) de carne moída.

•Queijo cottage: 3 colheres (sopa)

•Queijo prato: 1 fatia fina

•Queijo-de-minas: 1 fatia

•Queijo mussarela: 1 fatia fina

•Queijo light: 1 fatia média

•Peru e frango sem pele: 2 fatias finas de peito de peru ou 1 coxa

•Ovo: 1 unidade

•Peixe: 1 posta média ou 1 filé pequeno

•Suíno: 1 filé pequeno

VEGETAIS

•Aspargo: 2 colheres (sopa)

•Brócolis: 2 colheres (sopa)

•Repolho: 2 colheres (sopa)

•Cenoura crua: 2 colheres (sopa)

•Couve-flor: 2 colheres (sopa)

•Berinjela: 2 colheres (sopa)

•Cogumelo: 2 colheres (sopa)

•Pimentão cozido: 2 colheres (sopa)

•Cebola: à vontade

•Folhas verdes: à vontade

•Tomate: à vontade

GORDURAS

•Castanha-de-caju: 1 colher (sopa)

•Amendoim: 1 colher (sopa)

•Manteiga: 1 colher (sopa)

•Margarina: 1 colher (chá)

•Maionese: 1 colher (chá)

•Maionese light: 2 colheres (chá)

•Óleo vegetal: 1 colher (chá)

•Azeite de oliva: 1 colher (chá)

•Azeitona: 8 unidades

•Nozes: 2 unidades

O menu da nova magra

Este é um exemplo de cardápio de 1800 calorias. Você pode variar à vontade, desde que não ultrapasse as porções nem pule os grupos de alimentos indicados na tabela.



CAFÉ DA MANHÃ

•1 maçã

•1 fatia de pão integral

•¾ de xícara (chá) de cereais

•1 fatia de queijo minas

•1 xícara (chá) de leite desnatado

ALMOÇO

•1 ovo

•½ xícara (chá) de arroz integral

•½ xícara (chá) milho

•2 coxas de frango sem pele

•2 colheres (sopa) de brócolis

•2 colheres (sopa) de cenoura crua

•2 colheres (sopa) de berinjela cozida

•1 pêssego

LANCHE

•1 fatia de melão

•1 fatia de pão integral

•1 xícara (chá) de coalhada desnatada

•1 fatia fina de queijo mussarela

JANTAR

•15 uvas

•1 xícara (chá) de macarrão

•2 filés pequenos de peixe

•2 colheres (sopa) de aspargo

•2 colheres (sopa) de couve-flor

Clínica : http://www.terciorocha.com.br/  

Não resistir a tudo que engorda


Muitas pessoas fazem todos os sacrifícios para manter o peso, mas não resistem a uma guloseima. Esse é um problema que atinge muitas mulheres e a sua gula por chocolates, pães, doces e comidas gordurosas em geral é creditada a uma mera ausência de força de vontade. No entanto, estudos científicos apontam que a vontade de comer, de saborear estes alimentos é fundamentalmente neuroquímica.



Todas essas delícias engordativas contêm substâncias que estimulam a produção de neurotransmissores ligados à sensação de vitalidade, prazer, e bem-estar, como a serotonina. Além disso, o nosso organismo é uma máquina que procura instintivamente economizar energia e nada sabe sobre a moda dos bumbuns empinados, das coxas roliças e da barriga sarada.



O organismo vai preferir armazenar gordura para gerar mais energia. Por este motivo, a reeducação alimentar está na ordem do dia: porque, se deixarmos a boca seguir a sua "lógica" natural, ela escolherá invariavelmente o que mais engorda.



Um outro agravante também é que toda vez que ingerimos gordura, o cérebro produz endorfina - substância que transmite uma sensação de relaxamento e bem-estar. Em outras palavras, nossa mente nos condiciona a comer alimentos gordurosos para ter prazer. As pessoas que ligam menos para gordura têm altos níveis de leptina no organismo. Recém-descoberta pela ciência, a leptina é um hormônio produzido pelas células gordurosas e que informa o cérebro de que os compartimentos celulares armazenadores de gordura já estão lotados.



Muitas pessoas acreditam que engordam porque comem muito açúcar, mas na verdade a causa é a farinha refinada que entra na receita de quase todos os doces e gera compulsão alimentar. "Ninguém chega no meu consultório dizendo que rasgou a pontinha do saco de açúcar e ficou comendo a noite toda . A compulsão é por bolos, biscoitos, amanteigados, pães doces e outros farináceos. O açúcar refinado engorda, estimula a produção de serotonima, tem muita química e provoca diabetes, mas não gera compulsão, ao contrário da farinha branca.



Segundo pesquisas recentes, 60% das mulheres que padecem do chamado efeito sanfona possuem compulsão alimentar em relação a farinha refinada. Essa dependência se dá quando os agentes metabólicos do trigo, durante o processo digestivo, entram em contato com as glândulas endócrinas situadas na primeira porção do intestino. Esse contato gera a liberação de uma substância semelhante à endorfina - a enxorfina -, que sobe ao sistema nervoso central e provoca a sensação de prazer e estimulo de comer compulsivo.



Por fim, a farinha como o açúcar, ainda contém triptofano, substância que estimula o cérebro a produzir a serotonina - neurotransmissor que regula o prazer, o sono, o apetite e a própria alegria de viver. Se a pessoa simplesmente cortar, de uma hora para outra, o açúcar e a farinha, provocará uma queda brusca de serotonina no organismo e manifestará uma síndrome de abstinência semelhante a de um viciado em álcool ou em cocaína. Entre os sintomas mais freqüentes, costumam estar dor de cabeça, depressão, enjôos e mau humor.



Substâncias químicas de última geração vêem tratando este distúrbio serotoninérgico com sucesso. Entre elas se destacam Sibutramina, Sertralina e Fluoxetina ( Laboratório Abbott), que controla esta vontade compulsiva do comer, por manter estável os níveis de serotonina. É um tratamento seguro e que pode ser usado por um período longo.



Antes de iniciar o tratamento, o paciente deverá passar por um minucioso exame laboratorial, dosando todos os hormônios e os níveis sérios de serotonina, dopamina e catecolaminas; além de vitaminograma completo. Isto orienta o médico a prescrever o medicamento correto. Com tudo isso, a reeducação alimentar se torna possível e não vai soar como um castigo.



Atividades físicas de 30 minutos, de 4 a 5 vezes por semana também são fundamentais pela alta produção de endorfinas e pelo gasto calórico. Converse com o seu médico.

Fonte: http://www.terciorocha.com.br/