terça-feira, 27 de janeiro de 2009

ARTE

ORIGAMI

Origami é a arte japonesa de dobrar o papel. A origem da palavra advém do japonês ori (dobrar) kami (papel), que ao juntar as duas palavras a pronúncia fica "origami". Geralmente parte-se de um pedaço de papel quadrado, cujas faces podem ser de cores diferentes, prosseguindo-se sem cortar o papel.

ORIGAMI NO BRASIL
Acredita-se que no Brasil, a arte do Origami foi introduzida de duas maneiras: uma através de nosso país vizinho, a Argentina que possui muita influência da cultura espanhola e outra, através dos imigrantes japoneses que aqui vieram, a partir de 1908. Na Argentina, uma das heranças culturais trazidas pelos espanhóis foi a tradição de dobrar papel, que na época foi influenciada pelos artigos escritos pelo filósofo espanhol Miguel Unamuno, que era reitor da Universidade de Salamanca. Mais tarde dois europeus emigraram para a Argentina: Dr. Vicente Solórzano Sagredo e Giordano Lareo que publicaram livros no final da década de 30 sobre o assunto. Estes conhecimentos acabaram se espalhando por alguns países da América do Sul.

Por outro lado, quando os japoneses emigraram para o Brasil, trouxeram com eles vários costumes japoneses que aqui procuraram preservar, entre eles, o Origami. Um destes imigrantes, chamado Takao Kamikawa, chegou com a família no ano 9 da era Showa para trabalhar nas fazendas de café.

Dizem que ele costumava aos domingos reunir as crianças na Fazenda Barracão na cidade de Bauru e com pedaços de jornais que ele ajuntava e cortava em quadrados, entretia a criançada com figuras como "damashibune, hakama, tsuru, etc". Trouxe consigo do Japão, um livro chamado "Konreikagami" de Matsuaki Futaba, da editora Dainipon Reisetsu Gakuin Shupan-bu sobre todo o cerimonial religioso do casamento, onde aparece o modo de dobrar algumas figuras como noshi e outros ornamentos feitos de papel ultilizados na cerimônia. Ele costumava fazer todos estes enfeites e em festas decorava o salão com vários tsurus.

Serviço:
Júlio César - Artesão
Contato: (81) 9183.6078 / 8618.2418

FAMÍLIA

PSICOLOGIA DA FAMÍLIA

Quando se remete á Psicologia da Família não necessariamente estamos falando de uma família inteira em um consultório, em sessão de psicoterapia. Certamente um único membro que esteja envolvido no processo será agente transformador deste núcleo (claro que com isso não tiramos as indicações psicoterápicas de outros membros).

Considerar os aspectos evolutivos e culturais da família é condição sine qua nom para seu acolhimento e bom andamento do processo psicoterapêutico. Neste sentido, há de se perceber que a criança não era distinguida dos adultos na Idade Média. Muitas vezes, vivia afastada da casa dos pais, alimentadas por amas de leite; havia o provilégio do primogênito; a educação se dava pela aprendizagem de um ofício; a família era valorizada pelo aspecto social.

Na Idade Moderna, a criança começa a conviver com os pais; a educação é dada pela escola; os filhos passam a ser tratados com igualdade. É, contudo, na contemporaneidade, que os casamentos são realizados com base na idealização do amor (o amor romântico da modernidade); há uma liberação sexual; mudanças nos papéis de gênero e sexo; participação da mulher no mercado; influência robusta dos meios de comunicação e tecnologia; instabilidade, individualismo, competição; incremento de novas organizações familiares.

Em face às novas configurações familiares: família nuclear, adotiva, extensa, monoparental, recasada e abragente, que se dá a atuação da Psicologia da família, ou qualquer intervenção psicoterapêutica. Assim, entre os desafios enfrentados pelos profissionais que atuam em clínica, na atualidade, está a compreensão da psicodinâmica daqueles que o procuram, e o real entendimento de suas queixa e demanda. Articulando sua compreensão da singularidade de cada sujeito, bem como da historicidade e dinâmica familiar desse.

Os profissionais de saúde, psicólogos em especial, podem perceber a família enquanto um jogo de quebra-cabeça, o qual em cada sessão, a cada encontro, questões sistêmicos e idiossincráticas (próprias de cada um) aparecem e desenlaçam os entraves da família. É preciso salientar que o atendimento à família não se propões à "cura", ou melhor, à solução de todas as questões que adentram problemas.

Serviço:
Suenne Valadares - Psicóloga
Contato: (81) 9299.4054