
A criação do biquini é disputada por dois estilistas franceses: primeiro, Jacques Heim apresentou o "atome" como "o menor maiô do mundo"; em seguida, Louis Réard mostrou o "bikini, menor que o menor maiô do mundo" e ficou com a fama do criador da peça.
Mas no início mulheres não estavam preparadas para usar peças de vestuário tão reduzidas, que mostravam o umbigo e foi proibido em vários países incluindo Portugal. No entanto atrizes como Ava Gardner, Ursula Andress e Brigitte Bardot foram contra todos os preconceitos da época aderindo ao biquíni, como instrumento de sedução em filmes e em fotos.
Nos anos 60 biquíni atingiu o auge de popularidade. Era muitas vezes usado como adorno em filmes e músicas, e como contestação política e social. Tornou-se um símbolo pop. No Rio de Janeiro tornaram-se populares os famosos biquínis "fio dental".

Estilo duas-peças, de tamanho grande e as cavas da calça são bem baixas. Foi considerado ousado, mas hoje é tido como um tamanho grande.
Anos 60
Ousado por deixar o umbigo bem à mostra, com cava maior que a dos 50.

Tipo de biquíni de cintura baixa, também bastante comum nos dias de hoje devido à retomada da moda.
Em geral com calcinha lisa e sutiã estampadão. Era ousado porque o ideal seria ter o conjunto. A tanga foi uma atitude tipicamente carioca.
Anos 80
Mulher de biquíni vermelho do tipo "asa-delta".
Lycra brilho, o sutiã retorcido e sem nenhuma estrutura no bojo, com cores fortes, como verde-limão e rosa-pink. O fio-dental e o asa-delta foram uma febre, assim como o sunquíni.

A parte de baixo era uma espécie de sunguinha ou shortinho e a camuflagem foi uma padronagem típica da década.
Anos 2000
Há uma mescla de diversas modas antigas, principalmente dos anos 70 e 90 tornando-se menos comum o modelo asa-delta. Novos modelos bastante diferentes como um que de frente aparenta maiô, mas de costas apresenta-se como um biquíni, são criados e apresentados em desfiles de modas, virando febres em cada momento.