quarta-feira, 2 de julho de 2008

CALVÍCIE

SAIBA TUDO SOBRE A CALVÍCIE

A calvície é um problema que persegue 50% dos homens antes dos 50 anos. Há pouco tempo, não havia muito que fazer quando os cabelos começavam a cair. Hoje, avanços da medicina fazem com que a alopecia androgenética (como é chamada a calvície cientificamente) possa ser plenamente controlada.

O problema em geral atinge o topo da cabeça, começando pela linha da frente dos cabelos, logo acima da testa. As causas são genéticas, mas apesar disso, a calvície pode pular gerações ou aparecer isoladamente em meio a gerações de não-calvos. “Os calvos costumam ser mais sensíveis aos hormônios andrógenos, principalmente à testosterona”, explica o dermatologista Ademir Carvalho Leite Júnior, autor de “Socorro, estou ficando careca!”. Em algumas pessoas, os folículos pilosos do topo da cabeça sobrem com a ação da testosterona e ficam mais delicados e menos ativos no momento de produzir cabelo.

Além da predisposição genética, outros fatores podem contribuir para a queda de cabelos. Os estresses físicos e psíquicos, regimes alimentares rigorosos, anemia, distúrbios metabólicos ou qualquer redução significativa do peso pode provocar a alopecia. Além disso, o uso de anabolizantes, cigarro e álcool pode agravar o problema.

Desde as civilizações antigas a calvície é motivo de preocupação. Papiros do antigo Egito trazem fórmulas para combater o problema, como a que consistia em pata de cachorro cozida com casco de asno. Hoje, ninguém precisa testar algo tão repugnante. Desde a década de 40, quando foram realizados os primeiros implantes capilares, as opções de tratamento são variadas.

De início, o dermatologista descarta as crendices populares. “Como a calvície é uma questão que mexe com a auto-estima de quem passa pelo problema, muitas situações interessantes acabam fazendo parte da vida dos carecas. São situações cômicas, manias, simpatias, crenças passadas de geração para geração. Leite cita o caso de pessoas que tatuaram o couro cabeludo, colaram cabelo que pegaram na lata de lixo de um salão de beleza ou passaram limão na cabeça.

Outras medidas menos radicais também incluem lavar os cabelos com água gelada ou sabão de coco. “Se água gelada ajudasse a prevenir calvície, não haveria carecas no mundo”, explica. Na verdade, a água fria diminui momentaneamente a oleosidade do couro cabeludo, mas não impede que os fios caiam. A crendice do sabão de coco, por sua vez, vem do tempo em que a indústria cosmética não era tão desenvolvida.

O dermatologista também descarta fórmulas milagrosas, vendidas por telefone. “Pesquisas sérias mostram que apenas poucos medicamentos e produtos cosméticos são comprovadamente eficazes contra a queda de cabelos”.
Como não poderia deixar de ser, o primeiro passo sério e cientificamente comprovado para evitar a calvície é manter uma vida saudável, com boa alimentação e exercícios físicos. Isso garante uma boa nutrição capilar e irrigação do couro cabeludo.

A alimentação, por exemplo, deve ser baseada em aminoácidos e proteínas, cobre, ferro, zinco, óleo de linhaça e complexo B.
Além disso, é preciso relaxar. “O relaxamento costuma reduzir o efeito de hormônios que provocam a queda de cabelos. É fato comprovado que a evolução da calvície das pessoas que dedicam mais tempo a atividades relaxantes se desacelera”, explica o Dr. Leite.

Caso os cabelos já tenham começado a cair, é necessária uma intervenção medicamentosa. Os principais são a finasterida, o minoxidil, o 17-alpha-estradiol e a tretinoína. A finasterida melhora a aparência a partir do sexto mês de uso. Deve ser tomada uma vez ao dia e apresenta poucos efeitos colaterias.

Os mais comuns são a diminuição da vontade sexual e do volume da ejaculação, mas a incidência desses problemas é baixíssima. O 17-alpha-estradiol é uma loção que pode ser aplicada diretamente no couro cabeludo e apresenta efeitos em cinco ou seis meses de tratamento. O minoxidil é um vasodilatador que facilita o crescimento do cabelo, sem causa conhecida.

A tretinoína estimula o crescimento e o desenvolvimento de células da pele e aumenta a eficácia dos outros medicamentos. Em casos mais graves, os medicamentos podem ser aplicados por médicos diretamente no couro cabeludo. Em último caso, o Dr. Leite recomenda cirurgias para o microimplante de fios.

Matéria retirada do site www.bhservico.com.br

IMPORTANTE
Procure o seu médico para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis neste blog possuem apenas caráter educativo.

SAÚDE

AZEITE ALIADO DA SAUDE

Ele é o que pode ser chamado de bom moço da alimentação. O azeite de oliva delicia os amantes da gastronomia e traz benefícios comprovados à saúde. Numa época onde se fala muito em alimentos funcionais, sendo que alguns são até desenvolvidos em laboratório graças à utilização da engenharia de alimentos, o azeite de oliva talvez seja o mais antigo produto que atende naturalmente aos requisitos dos funcionais, revelando-se hoje, à luz da ciência, um ingrediente bastante saudável e indispensável em dietas que contribuem para evitar as doenças mais comuns do mundo moderno.

Estudos comparativos realizados em povos mediterrâneos, que utilizam fartamente o azeite de oliva em suas dietas, revelaram um índice claramente menor de mortalidade por infarto do miocárdio em relação à população do norte da Europa e América do Norte. Comprovou-se que essa proteção não está ligada à diversidade genética, já que italianos e gregos que emigraram para a América do Norte e se adaptaram aos novos hábitos alimentares, acabaram por perder essa proteção e ficaram expostos às doenças cardiovasculares na mesma proporção que os americanos.

A ingestão de frutas e hortaliças, como brócolis, vegetais verdes e tomates, associada ao uso do azeite podem evitar o desenvolvimento de tumores malignos. Médicos que estudam os benefícios da Dieta Mediterrânea, considerada como uma das mais saudáveis atualmente, afirmam que a adesão a esse tipo de alimentação pode reduzir a incidência de três tipos de câncer: o coloretal em até 25%, o de mama em cerca de 15% e o de próstata, em torno de 10%.

Bom para o coração
Pesquisas comprovaram que a alta incidência de doenças cardiovasculares relacionadas à alimentação, levaram à conscientização do público consumidor, gerando um mercado bastante atrativo para os produtos light, com menor teor de gordura, principalmente para o controle do colesterol do organismo.

Está comprovado que gorduras animais contém colesterol em graus variáveis. Nesse aspecto, foi descoberto que o azeite de oliva também contribui bastante para a manutenção dos níveis saudáveis de colesterol. Trabalhos realizados demonstram que o uso a gordura mono-insaturada existente no azeite de oliva diminui o LDL, colesterol considerado danoso ao organismo, e aumenta o HDL, que protege e estimula a eliminação de colesterol pela bilis.

O processo de produção do azeite de oliva, em que o óleo é extraído do fruto a frio, diferente dos demais que vêm da semente e são refinados por aquecimento, preserva as substâncias antioxidantes de grande valor na prevenção da arteriosclerose e na origem de tumores.

Para as mulheres preocupadas com a aparência, o produto apresenta uma vantagem a mais pois é considerado um dos elementos que retardam o envelhecimento contribuindo, inclusive, com maior proteção à pele.

Inimigos da saúde, os radicais livres são produzidos por várias razões, entre elas, pela exposição aos raios ultravioleta e são formados durante a ingestão de alimentos. Para evitar que produzam efeitos danosos ao organismo, é necessário que sejam desativados imediatamente através do consumo de produtos mono-insaturados, como o ácido oleico, principal componente do azeite de oliva.

A busca por produtos saudáveis contribuiu para o aumento de 43,75% no consumo de azeite de oliva no País, de 1996 a 1998. Dados do AC Nielsen indicam que, em 1999, foram consumidas 23 toneladas de azeite, o que corresponde a um movimento de US$ 182 milhões. É um consumo ainda pequeno (150 g per capita, o equivalente a menos de uma xícara de chá por ano), se comparado a países como Espanha e Itália, que consomem 10 a 12 kg per capita/ano, e aos gregos, que atingem a marca dos 21 kg. Um dos fatores que, seguramente, influencia o baixo consumo no Brasil é o preço. O azeite representa 3% do volume do mercado de óleos vegetais e ao mesmo tempo chega perto de 20% do valor desse mercado.

Existem vários tipos de azeites de oliva, cada qual com sua característica, que varia de acordo com o país produtor, tipo de colheita, seleção e modo de produção. Alguns são feitos com azeitonas ainda verdes, o que lhes atribui um sabor mais ácido, outros produzidos com olivas maduras e possuem um sabor mais doce, macio ou frutado. Existem ainda aqueles com sabores mais exóticos, como os da Tunísia e Israel.

Com tanta variedade de sabores, certamente existe o mais adequado para cada tipo de prato a ser preparado, cujas características você pode conferir no quadro da página anterior. Existem ainda os tipo macerados, utilizados em um determinado tipo de prato, que vão para a prensagem juntamente com algum tipo de erva, como manjericão, alecrim, estragão, entre outras.

O milenar azeite de oliva merece o papel de destaque que tem na preparação de pratos, tanto os mais simples como requintados, afinal poucos produtos são tão reverenciados pelos gourmets e têm tanta aprovação por pesquisas e profissionais da saúde.

ALGUMAS DICAS:

Para prevenir acnes
1 medida azeite e 1 medida de açúcar: massageia a pele bem devagar por alguns minutos e depois lave.

Creme para estrias
Massageie o local com óleos como azeite, óleo de gergelim e óleo de gérmen de trigo. Massagens com chá de gengibre, canela e sete sangrias também ajuda, pois estimula a circulação do local.

Creme para cabelos ressecados
Bater no liquidificar ½ abacate, 2 colheres de sopa de mel, 1 colher de sopa de azeite e 1 gema. Aplicar durante 40 minutos e lavar bem.

Cabelos secos e quebradiços
A cada 3 lavadas cuide do seu cabelo com azeite de oliva. É um pouco demorado mas vale a pena. Coloque azeite nos seus cabelos e massageie bem o couro cabeludo. Coloque uma touca e deixe agir durante 15 minutos. Lave várias vezes para não deixar resíduos do azeite. O cabelo vai ficar mais suave e brilhante.

Azeite Cheiroso para o corpo
Coloque num vidro grande 300 gramas de pétalas de rosas e cubra com 500 ml de azeite. Tampe bem o vidro e deixe macerar durante uma semana. Coe, coloque o azeite perfumado em garrafa escura com tampa. Com este azeite de rosas você pode acarinhar seu corpo diariamente após o banho e você exalará um suave perfume de rosas. Além disso, este azeite é ótimo para acrescentar ao seu banho de imersão, colocando 3 colheres de sopa cheias na banheira.

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