terça-feira, 27 de janeiro de 2009

FAMÍLIA

PSICOLOGIA DA FAMÍLIA

Quando se remete á Psicologia da Família não necessariamente estamos falando de uma família inteira em um consultório, em sessão de psicoterapia. Certamente um único membro que esteja envolvido no processo será agente transformador deste núcleo (claro que com isso não tiramos as indicações psicoterápicas de outros membros).

Considerar os aspectos evolutivos e culturais da família é condição sine qua nom para seu acolhimento e bom andamento do processo psicoterapêutico. Neste sentido, há de se perceber que a criança não era distinguida dos adultos na Idade Média. Muitas vezes, vivia afastada da casa dos pais, alimentadas por amas de leite; havia o provilégio do primogênito; a educação se dava pela aprendizagem de um ofício; a família era valorizada pelo aspecto social.

Na Idade Moderna, a criança começa a conviver com os pais; a educação é dada pela escola; os filhos passam a ser tratados com igualdade. É, contudo, na contemporaneidade, que os casamentos são realizados com base na idealização do amor (o amor romântico da modernidade); há uma liberação sexual; mudanças nos papéis de gênero e sexo; participação da mulher no mercado; influência robusta dos meios de comunicação e tecnologia; instabilidade, individualismo, competição; incremento de novas organizações familiares.

Em face às novas configurações familiares: família nuclear, adotiva, extensa, monoparental, recasada e abragente, que se dá a atuação da Psicologia da família, ou qualquer intervenção psicoterapêutica. Assim, entre os desafios enfrentados pelos profissionais que atuam em clínica, na atualidade, está a compreensão da psicodinâmica daqueles que o procuram, e o real entendimento de suas queixa e demanda. Articulando sua compreensão da singularidade de cada sujeito, bem como da historicidade e dinâmica familiar desse.

Os profissionais de saúde, psicólogos em especial, podem perceber a família enquanto um jogo de quebra-cabeça, o qual em cada sessão, a cada encontro, questões sistêmicos e idiossincráticas (próprias de cada um) aparecem e desenlaçam os entraves da família. É preciso salientar que o atendimento à família não se propões à "cura", ou melhor, à solução de todas as questões que adentram problemas.

Serviço:
Suenne Valadares - Psicóloga
Contato: (81) 9299.4054

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