PSICOLOGIA DA FAMÍLIA

Considerar os aspectos evolutivos e culturais da família é condição sine qua nom para seu acolhimento e bom andamento do processo psicoterapêutico. Neste sentido, há de se perceber que a criança não era distinguida dos adultos na Idade Média. Muitas vezes, vivia afastada da casa dos pais, alimentadas por amas de leite; havia o provilégio do primogênito; a educação se dava pela aprendizagem de um ofício; a família era valorizada pelo aspecto social.
Na Idade Moderna, a criança começa a conviver com os pais; a educação é dada pela escola; os filhos passam a ser tratados com igualdade. É, contudo, na contemporaneidade, que os casamentos são realizados com base na idealização do amor (o amor romântico da modernidade); há uma liberação sexual; mudanças nos papéis de gênero e sexo; participação da mulher no mercado; influência robusta dos meios de comunicação e tecnologia; instabilidade, individualismo, competição; incremento de novas organizações familiares.
Em face às novas configurações familiares: família nuclear, adotiva, extensa, monoparental, recasada e abragente, que se dá a atuação da Psicologia da família, ou qualquer intervenção psicoterapêutica. Assim, entre os desafios enfrentados pelos profissionais que atuam em clínica, na atualidade, está a compreensão da psicodinâmica daqueles que o procuram, e o real entendimento de suas queixa e demanda. Articulando sua compreensão da singularidade de cada sujeito, bem como da historicidade e dinâmica familiar desse.
Os profissionais de saúde, psicólogos em especial, podem perceber a família enquanto um jogo de quebra-cabeça, o qual em cada sessão, a cada encontro, questões sistêmicos e idiossincráticas (próprias de cada um) aparecem e desenlaçam os entraves da família. É preciso salientar que o atendimento à família não se propões à "cura", ou melhor, à solução de todas as questões que adentram problemas.
Serviço:
Suenne Valadares - Psicóloga
Contato: (81) 9299.4054
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