O PODER DA FÉ
Segundo os estudiosos, todo ser humano tem imanente dentro de si um poder que o torna capaz de criar tudo aquilo que deseja com uma vontade firme e persistente. De acordo com essa premissa, somos feitos à imagem e semelhança de Deus, como afirmam as Escrituras Sagradas. Essa capacidade nos é inerente e responde de maneira diretamente proporcional às nossas crenças e convicções. Esse poder que bem poderia ser chamado de "vontade inquebrantável" ou "desejo da alma" é o poder da fé.
Muito se tem falado a respeito do fantástico poder da fé desde tempos imemoriais. Essa força sem limites é a origem e o alimento quem mantém vivas as crenças e religiões do mundo. É autênctico. Caso contrário já teria sido desmistificado e descartado pela raça humana. Não obstante, todos os dias, milhões de pessoas em todo o mundo, recolhem-se em seus templos exteriores e interiores, em busca de alento ou de solução para os seus problemas. E, nem todos voltam dessa experiência mística de mãos vazias.
Pelo contrário: são muitos os que obtém os resultados almejados. Isso acontece com os fiéis católicos, com os evangélicos, com os budistas, com os magos das mais variadas tendências, com os alquimistas e com os nativos que vivem no meio da floresta cultuando as forças da natureza.
Por quê?
Essa é uma pergunta que têm muitas respostas. E cada resposta depende de quem foi inquirido a respeito. O católico atribuirá o resultado do seu "milagre" a um determinado santo. O evangélico atribuirá sua cura à intervenção direta de Jesus Cristo. O pesquisador atribuirá ao poder da sua própria mente. O mago atribuirá o resultado à sua capacidade de entrar em sintonia com a Energia Original do Cosmos.
Essa é uma pergunta que têm muitas respostas. E cada resposta depende de quem foi inquirido a respeito. O católico atribuirá o resultado do seu "milagre" a um determinado santo. O evangélico atribuirá sua cura à intervenção direta de Jesus Cristo. O pesquisador atribuirá ao poder da sua própria mente. O mago atribuirá o resultado à sua capacidade de entrar em sintonia com a Energia Original do Cosmos.
* Quem teria razão em suas afirmações?
* Todos?
* Ou ninguém?
* Ninguém com sabedoria se atreve a responder tal pergunta.
* Mas o que isso importa?
O importante é o resultado da força da fé. Isso é o que importa. Conta-se que certa vez Thomas Edison foi questionado acerca do funcionamento da eletricidade; sobre o que seria essa energia. Com sabedoria, disse simplesmente: a eletricidade é. Use-a. Ninguém até hoje sabe com precisão como ocorre o processo de reação dos elétrons no interior de um átomo. Nem por isso, do mais humilde ao mais sábio homem deixa de utilizar-se dos inúmeros provocados pelo movimento dos elétrons em um fio condutor.
Do mesmo modo, quem tem um carro não precisa conhecer todo o mecanismo de ação do motor à explosão, nem ser perito em engenharia mecânica para fazê-lo andar. Simplesmente precisa aprender a dirigir. Assim é com a fé. Use-a. Basta aprender a dirigi-la corretamente para o propósito almejado. Não importa em qual escola você ingressou para aprender a dirigi-la (magia, alquimia, catolicismo, budismo, etc).
Também não importa o método de aprendizagem e treinamento (estudos teológicos, meditação, contemplação, imaginação, mentalização, etc). O que importa é aprender a guiá-la de forma ordenada para a realização dos seus propósitos.
A Biblia, livro hermético de cabeceira da maioria dos povos do ocidente está repleta de textos que fazem alusão ao poder da fé. Numa carta escrita aos Hebreus, Paulo, o apóstolo póstumo de Cristo nos dá uma definição sábia para o conceito espiritual de fé.
Vejamos:
Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem.
Não se pode dizer que Paulo extraiu esta análise de sua sabedoria filosófica, adquirida em seus tempos de contato com os fisósofos, antes de sua conversão, ou se verdadeiramente através de um lampejo intuitivo. A verdade é que tal frase encerra em si tudo o que se pode deduzir acerca da maravilhosa energia da fé. Segundo a frase acima ter fé é simplesmente acreditar na realização dos seus propósitos.
Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem.
Não se pode dizer que Paulo extraiu esta análise de sua sabedoria filosófica, adquirida em seus tempos de contato com os fisósofos, antes de sua conversão, ou se verdadeiramente através de um lampejo intuitivo. A verdade é que tal frase encerra em si tudo o que se pode deduzir acerca da maravilhosa energia da fé. Segundo a frase acima ter fé é simplesmente acreditar na realização dos seus propósitos.
É trazer ao mundo através da vontade firme as coisas que esperamos e almejamos. Trazer o invisível para o mundo da manifestação. É mateirializar as formas originais oriundas do mundo das idéias. É o Fiat Lux Divino. A análise desse poder comprova a verdade sagrada revelada nas escrituras: Vós sois deuses!
Através do poder da imaginação e da vontade (fé) disciplinada para um propósito somos capazes de criar de forma original, à maneira de Deus. Esse é o segredo por trás de todas as realizações humanas. O proprio Jesus Cristo, Mestre maior do Cristianismo definiu claramente que a sua metodologia de ação estava inteiramente ancorada no poder da fé.
Vejamos:
Em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele há de passar; e nada vos será impossível. (Do Evangelho de Mateus)
Em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele há de passar; e nada vos será impossível. (Do Evangelho de Mateus)
...e, avistando uma figueira à beira do caminho, dela se aproximou, e não achou nela senão folhas somente; e disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti. E a figueira secou imediatamente. Quando os discípulos viram isso, perguntaram admirados: Como é que imediatamente secou a figueira?
Jesus, porém, respondeu-lhes: Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidardes, não só fareis o que foi feito à figueira, mas até, se a este monte disserdes: Ergue-te e lança-te no mar, isso será feito; e tudo o que pedirdes na oração, crendo, recebereis. (Do Evangelho de Mateus)
Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta amoreira: Desarraiga-te, e planta-te no mar; e ela vos obedeceria”. (Do Evangelho de Lucas)
Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta amoreira: Desarraiga-te, e planta-te no mar; e ela vos obedeceria”. (Do Evangelho de Lucas)
Disse-lhe ele: Vem. Pedro, descendo do barco, e andando sobre as águas, foi ao encontro de Jesus. Mas, sentindo o vento, teve medo; e, começando a submergir, clamou: Senhor, salva-me. Imediatamente estendeu Jesus a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste? E logo que subiram para o barco, o vento cessou. (Do Evangelho de Mateus)
Na maioria das vezes, Jesus atribuía a cura à fé dos próprios enfêrmos. É comum isso verificar em diversas falas do Mestre, na versão dos quatro evangelistas. Vejamos alguns trechos:
E, tendo ele entrado em casa, os cegos se aproximaram dele; e Jesus perguntou-lhes: Credes que eu posso fazer isto? Responderam-lhe eles: Sim, Senhor. Então lhes tocou os olhos, dizendo: Seja-vos feito segundo a vossa fé. E os olhos se lhes abriram. (Do Evangelho de Mateus)
Depois chegaram a Jericó. E, ao sair ele de Jericó com seus discípulos e uma grande multidão, estava sentado junto do caminho um mendigo cego, Bartimeu filho de Timeu. Este, quando ouviu que era Jesus, o nazareno, começou a clamar, dizendo: Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim! E muitos o repreendiam, para que se calasse; mas ele clamava ainda mais: Filho de Davi, tem compaixão de mim. Parou, pois, Jesus e disse: Chamai-o. E chamaram o cego, dizendo-lhe: Tem bom ânimo; levanta-te, ele te chama. Nisto, lançando de si a sua capa, de um salto se levantou e foi ter com Jesus. Perguntou-lhe ao cego: Que queres que te faça? Respondeu-lhe o cego: Mestre, que eu veja. Disse-lhe Jesus: Vai, a tua fé te salvou. E imediatamente recuperou a vista, e foi seguindo pelo caminho. (Do Evangelho de Marcos)
E eis que certa mulher, que havia doze anos padecia de uma hemorragia, chegou por detrás dele e tocou-lhe a orla do manto; porque dizia consigo: Se eu tão-somente tocar-lhe o manto, ficarei sã. Mas Jesus, voltando-se e vendo-a, disse: Tem ânimo, filha, a tua fé te salvou. E desde aquela hora a mulher ficou sã. (Do Evangelho de Mateus)
Uma análise mais profunda, nos mostra que o poder da fé independe diretamente de fatores exteriores ao ser humano. Isso não significa que devemos negar as influências externas determinando o nosso destino. Não estamos afirmando isso. Queremos demonstrar simplesmente que a cura atribuída a um santo por um católico, também pode ser alcançada através de outros métodos por um místico que busca o poder de cura dentro de seu próprio ser através da meditação, da mentalização ou da imaginação disciplinada.
Isso ocorre porque o homem é um ser transcendental que acolhe energias superiores de outras fontes, além daquelas estabelecidas através das convenções naturais. Isso é inegável. Entretanto, como já mencionamos, não podemos determinar o que é certo e o que é errado quando tratamos desses mistérios. O que podemos concluir é que o poder está aí para ser usado. Use-o.
Exatamente como você usa a eletricidade ou o seu automóvel sem conhecer seus mecanismos.
A sua força interior é um presente do universo para ser utilizada com sabedoria, liberdade e responsabilidade. Utilize-a para beneficiar a si mesmo e a toda a humanidade e você terá uma vida cheia de bençãos.
A sua força interior é um presente do universo para ser utilizada com sabedoria, liberdade e responsabilidade. Utilize-a para beneficiar a si mesmo e a toda a humanidade e você terá uma vida cheia de bençãos.
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