terça-feira, 9 de outubro de 2007

Saúde

Álcool, fumo, obesidade e estresse são principais responsáveis pelas doenças gastrointestinais


A boa saúde do aparelho digestivo depende, essencialmente, do estilo de vida. Além dos "lanches de rua", que geralmente ocasionam problemas digestivos, e das bactérias, responsáveis pelas chamadas "intoxicações alimentares", há sérios fatores de risco que devem ser levados em conta, pois podem causar permanentes danos gastrointestinais. Entre eles, os mais sérios são: álcool, fumo, obesidade e estresse. Os males causados pelo hábito de fumar são geralmente associados a câncer de pulmão, no entanto atingem seriamente o aparelho digestivo, pois em cada tragada, o fumante aspira 400 toxinas e 43 carcinogênicos. Entre os danos causados pelo cigarro, destaque para: Redução do peristaltismo. Diminuição da secreção de ácido clorídrico pelo esôfago. Redução da produção de enzimas pancreáticas. Comprometimento das funções do fígado. Azia e úlcera péptica. Câncer digestivo.


Já a bebida é outro problema. O consumo de álcool prejudica o funcionamento normal do fígado, pois provoca o acúmulo de toxinas. Embora algumas doenças desapareçam quando se pára de beber, como a gastrite, por exemplo, outras, como a cirrose hepática, causada por anos de vício, são permanentes. O estresse é mais um mal para a região gastrointestinal. Várias funções do organismo podem ser alteradas diante de situações difíceis, entre elas, as do aparelho digestivo. Podem ser sintomas de estresse: Perda de apetite, Dor de estômago, Diarréia. Algumas doenças como gastrite, úlcera péptica e cólon irritável são comumente causadas pelo estresse.


Obesidade - A obesidade está-se tornando um problema de saúde pública nos países desenvolvidos. A medicina tem voltado sua atenção para o sobrepeso, provocado pelo consumo exagerado de carboidratos e gorduras ligado à vida sedentária, pois o obeso, geralmente, tem taxas elevadas de colesterol e triglicérides, que podem provocar pressão alta, derrame e ataque cardíaco. Certos tipos de Câncer, além de diabetes e doenças da vesícula biliar estão associados ao excesso de peso. Apesar da infinidade de dietas e regimes divulgados pela mídia, as pessoas ainda não se deram conta dos riscos que correm, se não se propuserem a mudar seus hábitos de vida, com reeducação alimentar e atividade física.


É fundamental preservar o bom funcionamento do aparelho digestivo, prestando atenção à quantidade e à qualidade do que se come. Fibras, gorduras leves e laticínios ajudam a prevenir doenças gastro-intestinais. Quanto aos exercícios físicos, são muitos os seus benefícios: Combatem a obesidade; Reduzem o estresse; Baixam as taxas de LDL (mau colesterol) e triglicérides; Aumentam o HDL (bom colesterol) e a insulina; Melhoram o transporte de oxigênio pelo corpo. Mas o consenso entre os especialistas é que alimentação adequada e exercícios físicos são as melhores formas de garantir a saúde gastro-intestinal, prevenindo doenças.

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