quarta-feira, 8 de julho de 2009

Bem Viver Saúde

O nosso entrevistado de hoje será o médico Dr. Adriano Sampaio que falará sobre bioética e fertilização assistida. Tudo isso será às 13h35.


A primeira fecundação assistida realizada em Pernambuco ocorreu há cerca de 20 anos. Atualmente esta técnica foi aprimorada com novas tecnologias e levantou o debate sobre os princípios éticos que sua atividade exige. Assim, A Faculdade dos Guararapes (FG) recebe de 09 a 11 de julho, o V Encontro de Bioética promovido pela Sociedade Brasileira de Bioética, regional Pernambuco. Na ocasião, também será realizado o IV Curso de Bioética do Hospital da Restauração e o I Fórum de Bioética das Entidades Médicas. As discussões pretendem refletir sobre assistência e pesquisa que envolve seres humanos, baseada em normas nacionais e internacionais.


A fecundação artificial e suas implicações éticas será um dos temas em destaque na mesa redonda que será conduzida pelo ginecologista e obstetra, Aurélio Molina. Os avanços tecnológicos têm ajudado na fecundação assistida, recorremos ao uso de medicamentos ou a clonização sendo este mais sofisticado destaca.


De acordo com o especialista o método tem contribuído com a fecundação em casais que tentam a gravidez a mais de um ano, ou que tiveram problemas de saúde a exemplo do câncer de útero ocorrido em mulheres, portanto, considerados estéreis, outro grupo que entra nessa classificação são os casais homossexuais, que também tem procurado a fecundação, em alguns casos recorrendo a barriga de aluguel e a doação de espermatozóides ou óvulos.


Em Recife a reprodução assistida é oferecida gratuitamente pelo Centro de Reprodução Humana do IMIP, lembra Molina. Ainda de acordo com o obstetra, o tema tem causado polêmica diante dos seus princípios éticos. As principais questões dizem respeito ao número de pré embriões que devem ser fecundados, assim como, o que fazer com os que não foram.


O Conselho Federal de Medicina e a Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia recomendam que deva ser respeitada a potencialidade de vida do pré-embrião, até que seu status seja definido. Assim, eles devem ser congelados e o seu descarte só poderá ser realizado mediante a autorização dos pais.

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